Evento trágico em Assú
Na manhã desta quarta-feira (22), um motociclista perdeu a vida em um incidente devastador no bairro Alto do São Francisco, em Assú, na região Oeste do Rio Grande do Norte. A tragédia ocorreu quando uma placa metálica, arrastada por uma forte ventania, atingiu a vítima de forma inesperada.
A vítima, identificada como Simão Silva, era residente do conjunto Parati 2000 e seguia para casa após um dia de trabalho. De acordo com relatos de testemunhas e informações da Polícia Militar, a placa de zinco, que fazia parte da cobertura de uma obra nas proximidades, foi elevada por um redemoinho, resultando no impacto que causou ferimentos gravíssimos no pescoço do motociclista.
Embora Simão estivesse usando um capacete, a gravidade das lesões foi fatal. Populares que presenciaram o acidente imediatamente tentaram prestar ajuda à vítima enquanto chamavam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Infelizmente, ao chegarem ao local, os paramédicos não puderam fazer nada, constatando o óbito do motociclista.
Esse incidente trágico destaca a necessidade de atenção redobrada em relação às condições climáticas e seus impactos no cotidiano das pessoas. Ventos fortes podem provocar situações perigosas, e o caso de Simão é um lembrete amargo sobre a vulnerabilidade a que os motociclistas estão expostos, especialmente em vias urbanas.
A segurança viária é uma questão que deve ser constantemente debatida, e a conscientização sobre os riscos envolvidos na condução de motocicletas em condições adversas precisa ser intensificada. Situações como a registrada em Assú ressaltam a importância da manutenção de obras e edificações, além da necessidade de informar a população sobre os perigos que podem surgir com fenômenos naturais.
Especialistas em segurança no trânsito sugerem que, além do uso do capacete, é fundamental que motociclistas e motoristas estejam cientes das condições do tempo e evitem transitar em áreas conhecidas por serem suscetíveis a ventos fortes durante tempestades. O apoio das autoridades na fiscalização de obras e estruturas também é crucial para evitar tragédias como essa no futuro.

